Foto: PCPR
Por g1
O que era para ser um dia de comemoração para a analista de saúde Danielli Pereira terminou com frustração após ela ser vítima do golpe do aniversário e perder R$ 7 mil, em Curitiba.
“As pessoas até falam: ‘Ah, tem vergonha [de ter caído no golpe]’. Não, não é vergonha. É um sentimento de raiva de saber que as pessoas são maldosas”, desabafa.
No golpe do aniversário, os criminosos se passam por empresas e entram em contato no dia do aniversário da vítima dizendo que vão enviar um presente e que a pessoa precisa pagar uma pequena taxa de entrega.
Os golpistas dizem que não aceitam dinheiro em espécie ou pix e, na hora de passar o cartão na máquina e digitar a senha, o cartão de crédito é clonado. O golpista ainda pode gravar a senha da vítima, uma vez que a máquina pode recusar o pagamento de propósito, como explica o delegado Emmanoel David.
“É uma máquina fake, falsa. Você vai colocar sua senha, se ela colocar uma vez a senha em qualquer um desses dispositivos, o criminoso vai ter a senha e vai tentar várias transações. Algumas vão passar, algumas o banco vai bloquear, porque foram repetidas demais, ou porque a pessoa não tem, por exemplo, fundos, mas a pessoa vai ter prejuízos financeiros, vai ter que fazer um boletim de ocorrência e se deslocar até uma delegacia de polícia”, detalha.