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Por g1
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou, na segunda-feira (10), um recurso solicitando o aumento da pena de Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda.
O ex-policial penal foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil – considerando a divergência política –, e perigo comum – pelo fato de o acusado atirar contra a vítima em local com outras pessoas, colocando-as em risco.
O julgamento ocorreu dois anos e meio após a morte de Arruda, baleado em 9 de julho de 2022 por Guaranho enquanto comemorava os 50 anos com uma festa temática do presidente Lula e do PT.
No recurso, o Ministério Público argumenta que não foi considerada a conduta social negativa de Jorge Guaranho na determinação da pena.
O órgão pede também que a confissão do réu não seja levada em consideração como fator de diminuição da pena, uma vez que ele afirmou que teria agido em legítima defesa, versão que não foi aceita pelos jurados.
Por meio de nota, o advogado Samir Mattar Assad, responsável pela defesa de Guaranho, afirmou que buscará a nulidade do julgamento.
Além disso, conforme o advogado, a defesa pretende questionar o que chamou de “exagero da dosimetria da pena”.