Idolatrado por muitos, o ar-condicionado pode ser considerado um desses salvadores da pátria. Ainda mais nesses dias de fúria solar, nos quais temos a sensação – e a convicção – térmica de estarmos sentados em um forno a lenha.
Seja em casa, na escola, no trabalho ou no shopping.
Seja no carro, no ônibus ou até mesmo no avião.
A presença dos aparelhos de ar-condicionado é cada vez maior em praticamente todos os cantos.
Contudo, e sempre existe um contudo, para algumas pessoas o aparelho está muito mais para vilão do que para mocinho.
Sinusite, faringite, rinite, laringite, bronquite, pneumonite… são apenas alguns dos ‘ites’ que costumam invadir os consultórios médicos nessa época quente do ano. Tudo potencializado pelo hábito condicionado do ar refrigerado.
Muitos dos malefícios acontecem pelo uso exagerado do ar-condicionado, no qual o aparelho é usado por um período prolongado em temperaturas congelantes. Além disso, grande parte dos aparelhos não passa por qualquer revisão de seus filtros, que costumam acumular todo tipo de sujidades e microorganismos nocivos à saúde.
Por fim, a mudança brusca de ambiente – úmido para seco, gelado para quente – promove uma verdadeira bagunça em nosso corpo, ressecando mucosas e trato respiratório.
A prevenção, claro, passa pelo uso racional do aparelho, pela manutenção preventiva de seus filtros e dutos, pela hidratação com muita água e aplicação de soro fisiológico para evitar o ressecamento das narinas.
A briga maior talvez não seja com o aparelho, mas entre aqueles que o amam e os que o odeiam.
No final, o que deveria prevalecer é o respeito à saúde do próximo.
Sempre.
Pense nisso, se cuida e até a próxima.
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